Processamento de áudio é muito questionável. As pessoas não ouvem rádio porque tem um processamento de áudio incrível, elas ouvem rádio pelo conteúdo da rádio.
Dito isso, o processamento de áudio aumenta a experiência de audição, deixando seu público confortável e dando a ele a capacidade de usufruir o melhor o conteúdo.
Naturalmente, o processamento de áudio para transmissão de rádio deve ser diferente do processamento de transmissão de áudio.
Para a transmissão via ar da rádio, você deseja ser o mais alto no dial para que, quando um ouvinte em potencial acionar a função de procura, a estação se destaque.
Funciona quase como um “sinal de pare”, exigindo que o ouvinte pare e preste atenção.
Isso irá capturar momentaneamente atenção do ouvinte, mas será que ele vai permanecer na sintonizado. O processamento de áudio ajuda a criar uma atmosfera de áudio agradável em parceria com o conteúdo para manter o público.
Para streaming de rádio, que atinge os ouvintes em seus computadores, smartphones ou alto-falantes inteligentes, você não precisa ser o mais alto. Como já foi falado muitas vezes,
“a clareza vence o volume o tempo todo”. Em streaming, o áudio deve ser limpo para que a instrumentação e os detalhes dela possa ser ouvida. Uma flauta deve soar como uma flauta, um saxofone deve soar como um saxofone, assim como todos os instrumentos.
Processos para normalização de volume para baixo e para cima
(do documento técnico AES AESTD1008.1.21-9)
Não estou dizendo que a compressão ou expansão não devem ser usadas, mas devem ser usadas para a uma reprodução real. Processe seu fluxo (streaming) levando em consideração que é um streaming, não como se fosse uma transmissão do ar (MPX) são completamente diferentes. Use músicas que você conheça para ajustar uma boa dinâmica e calibrar o processamento de áudio. Costumo usar música da Gal Costa que tem uma boa seleção e abrange muitos gêneros. Além disso, a voz de uma mulher tende a ter mais alcance do que a voz de um homem. Lembrando que o processamento de áudio deve ser parceiro do conteúdo para aumentar o tempo de permanência do ouvinte ouvindo, e que quanto mais horas horas de audição melhor! Sonoridade: No que diz respeito ao volume, é recomendado fortemente lerem o novo Documento Técnico da Audio Engineering Society AESTD1008.1.21-9: Recomendações para o volume de streaming de áudio na Internet e distribuição sob demanda este documento, lançado em setembro de 2021, fornece todo o conhecimento necessário para volume e muito mais. O ponto principal do documento técnico é manter o volume consistente na música, no locutor, nos comerciais e promoções da rádio. Não existe nada mais desagradável para o ouvinte do que ouvir variações de volume e ter que ficar ajustando o som. Se isto acontecer com certeza irá mudar de Streaming ou desligar o player. Este documento levou mais de dois anos para ser feito pelo Comitê Técnico para Transmissão e Entrega de conteúdo Online da AES e está disponível para download gratuito no link: https://www.aes.org/technical/documentDownloads.cfm?docID=731 Para streaming de rádio, a parte mais importante das recomendações é a Tabela 2 na página 6 (reproduzida abaixo). Isso fornece níveis de volume recomendados em unidades de volume em relação à escala total digital (LUFS) por formato
medida de áudio, assim como o famoso RMS, porém a principal diferença é que o RMS é medido com base nos equipamentos de reprodução de áudio, ao passo que o LUFS leva em conta a nossa percepção auditiva, que por não ser linear, adota cálculos logarítmicos. LUFS, abreviação para o termo Loudness Units Relatives to Full Scale. Essa escala vem sendo discutida internacionalmente em diversos fóruns para acabar com a “guerra de volume” e conseguir padronizá-los.
Em resumo, essa disputa iniciou na indústria musical, pois para chamar atenção de clientes e consumidores as masterizações eram feitas cada vez mais altas, em uma espécie de competição para ver quem conseguia mais volume. Isso se estendeu para a televisão e inclusive para as plataformas digitais, como por exemplo, o youtube. Talvez você se lembre de ver algum programa de TV ou mesmo vídeo na internet e de repente a propaganda vir super alta ao ponto de te dar um susto. Hoje, graças ao protocolo EBU-R128, estabeleceu-se regras e procedimentos para medição da intensidade subjetiva de áudio (Loudness) no Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens (TV) com tecnologia digital. Para quem quiser saber mais, visite o site oficial da ANATEL.
Nota Importante:
O áudio profissional está mudando os conceitos de normalização através dos picos
(fig. Esquerda) para assumir padrões baseados no Loudness (fig. Direita) removendo assim a principal causa entre a diferenças de nível sistemática entre programas de transmissão e comerciais.
O documento da AES ITU-R BS.1770 recomenda que o áudio seja normalizado, e que não deva afetar a faixa dinâmica. A normalização ajusta o volume do conteúdo para corresponder a um volume de distribuição desejado, aplicando atenuação ou ganho uniforme.
Eu sugiro que as emissoras usem um monitor de áudio para monitorar o streaming.
compatível com o padrão ITU-R BS.1770 , como o medidor de sonoridade Orban . Existem download gratuito e acredito que as emissoras irão considerá-lo como uma ferramenta essencial que fornece não apenas medições BS.1770, mas também medições CBS Labs, um medidor VU e um medidor PPM. Acho que a adição de outros medidores torna sua transição para este novo medidor mais fácil de entender.
Artigo Original em Inglês feito por David Bialik.
Traduzido por Jorge Faria
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