top of page

Evolução do MPX


O MPX analógico existe desde o ano de 1934.

O uso do MPX para transporte do sinal de estéreo começou no ano de 1955.

Portanto está em uso por volta de 67 anos. O MPX consiste na soma de todos os sinais individuais de componentes que compõem um sistema multiplex. Funciona da seguinte maneira: Os sinais L+R são adicionados para modular a portadora principal em 90% (da modulação total de 75 kHz). Um tom piloto de 19 kHz é gerado e modula a portadora principal em 10%. Uma subportadora de 38 kHz em fase com o tom piloto de 19 kHz é modulada em amplitude com o sinal LR. A subportadora de 38 kHz é suprimida, mas as bandas laterais superiores e inferiores L-R juntamente com o áudio do canal principal L+R e a frequência de tom piloto de 19 kHz modulam a portadora principal.

Quando uma subportadora de 67 kHz é adicionada, a modulação do material do programa principal é backed off (recuada) o suficiente para acomodar a programação adicional. Esta modulação é chamada de DSBSC.


MPX na era Digital:

A primeira abordagem para transportar o sinal de MPX analógico em um meio digital era simplesmente usar um conversor analógico-digital (ADC) para amostrar o sinal MPX analógico e transmiti-lo digitalmente, em seguida, reconstruí-lo usando um conversor digital-áudio DAC. Esta é uma abordagem chamada de “fat pipe” (conexão com alta largura de banda ) pois requer uma grande quantidade de largura de banda. Além de continuar sendo analógico, sujeito a ruídos, tilt e overshoots.


MPX AES192:

AES192 em sua forma mais simples é o áudio digital AES-EBU amostrado em 192 kHz.

A amostragem AES é feita em 44,1 ou 48 kHz na maioria dos estúdios de transmissão. O AES192 permite que o sinal multiplex FM, incluindo áudio de banda base, piloto, sub estéreo, RDS e subportadoras de 67 kHz, que tem seu processamento de áudio feito no estudio possa ser transmitido diretamente para transmissor de FM através de um Link STL IP.


O padrão AES192 na pratica, oferece um clock de 192 kHz que cria subquadros de partição de largura igual de 96 kHz com uso de conteúdo de áudio em PCM (não compactado). O áudio sai diretamente do processador de FM através de um único cabo AES/EBU transportado digitalmente o sinal de banda base em formato digital. Este caminho 100% digital elimina ruídos e distorção de conversores A/D e reduz potenciais overshoots, garantindo máscara completa do sinal de MPX. O transporte do sinal de MPX usando a tecnologia AES192 se adapta bem quando transportado sobre redes de IP porem necessita de uma grande largura de banda que varia de 3 – 6 Mbps.


O padrão AES192 foi uma escolha lógica para criar uma representação do MPX, pois respeitaria os limites entre o conteúdo de áudio e o SCA, ao mesmo tempo em que oferece segurança na forma de transmissão digital. Empresas como WorldCast, Digigram, GatesAir, 2wcom e outras oferecem transporte do sinal de MPX utilizando AES192. A qualidade do sinal é muito boa sem compressao.


MicroMPX:

A revolução se chama MicroMPX - desenvolvido pela Thimeo Holanda (Hans Van Zutphen) fornece o mecanismo para gerar diretamente uma redução na taxa de dados MPX e criar a partir de uma saída de MPX analógica, um Sinal de MPX digital. O MicroMPX digitaliza o sinal de MPX analógico.


É revolucionário! Permite sincronização SFN, com taxas de dados muito baixas de apenas 320 kbps. MicroMPX é um codec projetado especificamente para FM. Não produz efeitos típicos de codec como perdas (pré/pós ring, falta de presença) e mantém perfeitamente o controle de picos, evitando overshoots. Possui correção de erros integrado para quedas de conexão e suporta caminhos duplos pode-se enviar os mesmos dados por várias conexões diferentes, possui um player de áudio de backup integrado.


A qualidade da transmissão do sinal de MPX é absolutamente perfeita o algoritmo usado controla de forma muito precisa os picos de modulação evitando perda de pacotes.


Escrito por:

Jorge Faria

01/09/2022



Se você tem dúvida ou alguma pergunta que gostaria de fazer escreva-nos será um prazer responder!





65 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page