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Correto nível de áudio em consoles analógicos de rádio


VU medidor clássico de nível de áudio, relativamente raro nos dias de hoje. Tem sido o indicador de nível de áudio mais comum. VU significa Unidade de Volume, e indica o nível de volume do som. Manter o console da rádio com um nível de áudio com um padrão correto, não é uma tarefa difícil mas também não é uma tarefa fácil! Isto devido ao descuido do operador de áudio ou locutor. Falando um pouco de nível de áudio: Nos anos de 1960 os níveis de saída de um console de áudio eram geralmente +8 dbm (oito decibéis acima de um Milliwatt em 600 ohms) isso para os consoles valvulados e os primeiros transistorizados que surgiam no mercado, +8 dbm era uma norma imposta pela FCC. Em 1969 um console de qualidade tinha 74 db de faixa dinâmica e clipava (clipping) a +18 dbm de nível, tinha 64 db de sina-ruido e era muito bom para as emissoras de AM, onde o FCC exigia apenas 45 dB com uma modulação de 100% . Então surgiu o FM e o FCC passou a requerer 60 dB de sinal-ruído em toda a cadeia de áudio. Hoje os consoles analógicos devem tem 20 dB de headroom antes de começar a clipar (clipping). O nível de sinal-ruído de audio dever ser de 60 db ou menos, que é especificado para transmissão de FM. Manter um nível adequado de áudio faz muita diferença no ar. E importante deixar uma margem (headroom) de tolerância no áudio. Os operadores e locutores de radio devem ter essa consciência! Manter um nível correto de modulação irá evitar os picos que produzem distorção. Hoje existe a noção errada de que o processador de áudio vai consertar tudo. Isto é falso! O processador de áudio tem sido muito útil na correção dos níveis de áudio, mas não pode fazer nada quando existe distorção. Um áudio distorcido é um áudio permanentemente danificado. Os locutores e operadores monitoram o audio por fones de ouvido para assim ajustar o nível do som, esquecem e não se importam de ver a medição correta no VU do console de áudio, acham que o excesso de modulação o processador ajusta! Outro erro grave que percebo nos operadores e locutores no Brasil é ficar abaixando e levantando os faders (controles), isso é um péssimo habito pois obriga os ouvintes a terem que aumentar o volume do rádio, que deve ter um volume de nível constante. Mesmo que o processador de áudio FM tenha um AGC eficiente este habito não é recomendável. Nível de áudio correto: O ideal é que o VU’s marque ( 0 VU) 100% de modulação. “0 VU” representa um nível de tensão de +4 dBu, cerca de 1,23 volts RMS. A maioria dos consoles de rádio modernos são calibrados para este padrão . Quando o medidor de saída lê 0 VU, o dispositivo está emitindo +4 dBu RMS. Um equipamento de áudio profissional segue o padrão de nível de linha profissional que é tecnicamente +4dBu comumente referido como apenas +4. Os consoles são alinhados para que o nível de entrada ou saída de +4dBu fosse convertido em 0 VU nos medidores. +4 dBu significa que qualquer equipamento padrão de +4 é capaz de interagir diretamente com qualquer outro equipamento +4. Sem discrepâncias de nível. Finalizando: Se após este artigo você não ficou convencido faça um teste, e grave um áudio com excesso de nível na modulação e veja a forma de onda em um osciloscópio, verá que o resultado irá mostrar um áudio com distorção, áudio este que o processador não conseguirá corrigir, “Um áudio distorcido é um áudio permanentemente danificado”

Bit Depth. Bit depth (profundidade de bits). O bit depth é o número de “bits” capturado em cada sample por segundo Determina a faixa dinâmica, que representa a diferença entre o valor mais alto e o valor mais baixo de volume. Com um bit depth de 16 bits a faixa dinâmica será de 96 dB, já com 24 bits a faixa dinâmica pode chegar a 144 dB. A questão é, o ouvido humano somente consegue perceber uma faixa dinâmica de 120 dB no máximo. Com bit depth de 24 bits os arquivos ficarão maiores e com um range dinâmico maior este tem sido o valor mais utilizado nas produções atuais, principalmente nos estúdios de gravação de músicas. . A profundidade de bits mais comum é de 16 bits, este é o padrão de CD e o que se encontra na maioria dos arquivos FLAC ou WAV, que são um formato de música sem perdas. Nota: A taxa de amostragem e a profundidade de bits de uma interface de áudio é maior que as de uma placa de som convencional. Isso significa que a interface de áudio irá reproduzir um som de qualidade melhor. É por isso que a música pode ter melhor clareza em uma interface de áudio do que em um placa de som. Considerações: Existem muitas vantagens em se usar uma Interface de áudio. Possui conversores de alta qualidade. Ambos fazem exatamente a mesma coisa, que é pegar um sinal analógico e convertê-lo em digital, que o computador pode gravar, ou fazer o processo inverso que é tocar a música. As interfaces de áudio ou placas de som (sound cards) são responsáveis pela conversão A-D e D-A (conversores analógico-digital). Latência A latência é aquele atraso que você ouve quando não quer realmente ouvir, em outras palavras; é a quantidade de tempo que leva o sinal que chega ao PC para ser processado e enviado de volta pelos monitores ou fones de ouvido ou console de áudio. Com placas de som integradas, a latência pode ser um problema maior do que com interfaces de áudio, tanto por causa do próprio hardware quanto por causa dos drivers. Finalizando O uso de uma interface de áudio também irá melhorará o desempenho do computador, pois os codec de som integrados precisam usar ciclos de CPU para processar o som, e isso rouba o desempenho do sistema, você poderá não notar muito mas uma interface de áudio dedicada reduzirá a carga na CPU. Além desse pequeno aumento no desempenho, você definitivamente ouvirá um salto na qualidade de áudio com menor sinal ruído e maior dinâmica.




Se você tem dúvida ou alguma pergunta que gostaria de fazer escreva-nos será um prazer responder!



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